ONDE EU ACABO

Quando me sinto sem fim 

O fim aparece em mim 

O sim desaparece aqui 

A dor espalha-se em ti


A noite cai sem dó
É agora que te sentes só
Este só que às vezes dói
Mas o que não mata, mói...


Sigo sem rumo a cada segundo
Às vezes nem sinto que faço parte deste mundo
Tu contas-me histórias
Eu lembro as memórias
De um dia só, um dia apegado
Outro dia um só arrasado


Não escondas esse teu sorriso
Sei que às vezes o piso
E há dores sem fim
O fim está em mim


É onde te encontras
Escolhendo entre mil montras
O sorriso mais barato
Aquele sem nenhum fato
Sem nenhuma maquilhagem
Aquele que vive à margem


Nunca sequer imaginaste
Mas a vida muda, muda de mais
Não sabes como mudaste
Às vezes já nem sabes por onde vais


Cruzas-te entre linhas
Apagando as tuas maõs nas minhas
E eu fico deste lado
E é deste lado onde eu acabo

© 2017 Duarte Medeiros. Todos os direitos reservados.
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